O que ter em conta na escolha de janelas eficientes?

A ESCOLHA DE JANELAS EFICIENTES PODE REDUZIR CERCA DE 30% DA ENERGIA CONSUMIDA NA SUA HABITAÇÃO. SAIBA COMO ENCONTRAR AS MELHORES SOLUÇÕES.

Para quem quer melhorar a eficiência energética da sua casa, a instalação de janelas eficientes pode reduzir cerca de 30% da energia consumida na sua habitação, além de melhorarem o conforto térmico e acústico do seu lar. No entanto, para não desperdiçar dinheiro com soluções pouco vantajosas e obter um bom desempenho, a escolha de janelas eficientes deve ser feita de forma ponderada.

Afinal, existem muitas soluções no mercado, mas nem todas as janelas são a opção ideal para melhorar o desempenho energético da sua casa. Por isso, é preciso estar informado dos fatores que deve ter em consideração na escolha das janelas eficientes. E aqui entram aspetos mais técnicos, detalhes que deve perguntar, ler bem a descrição do produto e confirmar a sua certificação.

Neste artigo, conheça as características a que deve estar atento na escolha de janelas eficientes e descubra como os incentivos do Fundo Ambiental podem ajudá-lo a poupar se quiser substituir as suas janelas.

1 – Eficiência térmica e conforto do seu lar consoante a zona onde mora

Não é novidade que as janelas conseguem separar diferentes temperaturas do exterior para o interior de uma habitação. No entanto, nem todas as janelas têm a mesma capacidade de transmitir o calor do interior para o exterior e vice versa. Assim, quanto menor forem as trocas térmicas, melhor vai ser a capacidade de isolamento da janela.

Já em termos de radiação, a escolha de janelas eficientes deve passar por soluções que evitem que a radiação solar passe para o interior da sua casa. Desta forma, evita o sobreaquecimento da habitação. Para perceber qual é a melhor solução deve estar atento ao “valor gv”, sendo a melhor opção a que tiver o menor valor.

Outra das considerações a ter é que o nível de desempenho das janelas varia de acordo com a região do país onde vive. Assim, informe-se no guia técnico para janelas eficientes sobre os valores a ter em conta para o seu local de residência, para obter o melhor desempenho possível a nível de transmissão térmico e fator solar.

Não se esqueça ainda que, para aumentar o conforto da sua casa, as janelas devem permitir uma ventilação controlada de, pelo menos, 40% do ar a cada hora. Ou seja, a substituição do ar interior por ar exterior.

2- Escolha das janelas eficientes deve ter em conta a orientação solar

Se a sua casa já está construída ou vive num prédio, o mais provável é que não vá alterar a localização das janelas da sua casa. No entanto, isso não significa que não seja necessário ter em conta a orientação solar na hora de comprar as suas janelas. O ponto essencial de umas janelas eficientes é que não existam perdas excessivas térmicas no inverno e um sobreaquecimento no verão.

Caso tenha janelas viradas a norte, sem o mínimo de exposição solar, deve instalar umas janelas com corte térmico ou com baixo coeficiente de transmissão térmica e com vidros incolores, sem requisitos especiais de gv (fator solar). Já se as suas janelas estão viradas a sul (com uma forte exposição solar), a sua escolha deve recair sobre janelas com vidros baixo emissivos ou com vidros com fator solar (gv) mais reduzido. Além disso, se for possível, coloque uma proteção adicional, como persianas, portadas ou cortinas.

3 – A importância da ventilação

A ventilação desempenha um papel muito importante no bem-estar dentro da sua casa. E, como referido, esta ventilação deve ser controlada, dando sempre a possibilidade de renovar o ar interior com ar limpo, vindo do exterior. Ao instalar umas janelas eficientes, estas podem ajudar a sua casa a ter uma ventilação correta. No entanto, para que tal seja possível, as janelas não podem permitir infiltrações por frinchas.

Embora possa parecer um pouco confuso, as janelas têm a sua própria classificação de permeabilidade ao ar, que vai medir a quantidade que passa pelas frinchas quando as janelas estão fechadas. Esta classificação vai de 1 a 4. Para ter uma noção, a classe 1 é a mais permeável e a classe 4 a menos permeável ao ar.

Se tem problemas de humidade, deve informar-se sobre soluções onde a instalação das janelas é feita com grelhas autorreguláveis, pois o controlo da ventilação e a renovação do ar interior é melhor. Assim, conseguirá diminuir problemas de humidade, diluir e remover odores e até minimizar a proliferação de fungos e bolores.

4 – Possibilidade de melhorar a acústica da sua casa

Ninguém gosta de viver numa habitação onde existem ruídos constantes vindos do exterior que afetam o seu descanso e relaxamento. E para reduzir o impacto da poluição sonora, a escolha de janelas eficientes com um índice elevado de Rw (redução sonora) expresso em decibel (dB) podem ser uma ótima solução. Se combinar esta opção com a instalação de umas janelas com vidros duplos ou triplos, a atenuação acústica será ainda maior.

5 – Caraterísticas técnicas a ter em atenção

Na hora de escolher as suas janelas eficientes, há alguns pormenores técnicos que deve ter em consideração. Para ficar com uma ideia do que deve ponderar, reflita sobre:

O tipo de abertura da janela: Hoje em dia não faltam diferentes tipos de aberturas de janelas, sendo umas fixas, de correr, batente, oscilo batentes, basculantes, etc. Embora a estética seja um ponto importante, tenha em conta que, em termos energético, as janelas de correr têm um desempenho inferior às restantes.

Material dos caixilhos: A escolha da caixilharia da sua janela eficiente pode influenciar, e muito, o seu desempenho. Embora os materiais mais comuns sejam o PVC, alumínio e madeira, também pode encontrar soluções de aço, ferro e fibra de vidro. Se optar pelo alumínio, é aconselhável que use materiais isolantes nos perfis para aumentar o desempenho térmico.

Vidros: Até há bem pouco tempo, a maioria das casas tinha janelas com vidros simples, o que diminuía o desempenho energético da habitação. Hoje, as soluções já passam quase todas pela colocação de vidros duplos, aumentando o isolamento térmico e acústica de cada janela. Estes são constituídos por duas chapas de vidro, mas estão separadas por um espaço de ar ou de gás nobre. Já os vidros triplos aumentam ainda mais o isolamento e acústica. Contudo, também deve ter em conta questões de segurança, seja contra incêndios, arrombamentos e até a prevenção da queda de fragmentos. É importante que se informe sobre as melhores soluções que existem consoante os seus objetivos e orçamento.

Vedação à água: Atualmente, as janelas têm uma classificação de estanquidade à água, que vai da classe 1 à classe 9. Seguindo esta escala, pode perceber a capacidade que a sua janela tem para impedir a infiltração de água exterior para o interior. A escala 9 é a que oferece maior nível de estanquidade.

Como sei que estou a escolher uma janela eficiente com uma boa classe energética?

Através da etiqueta CLASSE+, consegue interpretar facilmente as caraterísticas das janelas que está a analisar. Ou seja, as janelas com esta etiqueta foram devidamente classificadas com base nas suas caraterísticas técnicas e sujeitas a vários ensaios. Dentro desta avaliação entra a classe de permeabilidade ao ar, o fator solar do vidro, a transmissão térmica da janela, o nível de conforto que pode obter no verão e inverno e até informações sobre a atenuação acústica. 

Mas afinal como é que consegue interpretar toda esta informação? Uma das formas mais simples é através da etiqueta CLASSE+, que tem um ID CLASSE + e um Código QR que o ajudam a consultar todas estas caraterísticas e informações, o que permite uma tomada de decisão mais informada. Além disso, não se esqueça que, em termos de desempenho energético, existe uma escala de F a A+. Sendo que as janelas F vão ser as menos eficientes e as A+ as soluções mais eficientes.

Programa de Apoio a Edifícios mais sustentáveis 2023 pode reduzir os custos com as suas janelas eficientes

No dia 16 de agosto de 2023 abrem as inscrições ao Programa de Apoio a Edifícios mais sustentáveis 2023, que permite que os candidatos possam reduzir, em média, 30% do consumo de energia primária da sua casa. Embora este programa tenha várias condições que precisa estar a par e certos requisitos que tem de cumprir para não ver a sua candidatura negada, saiba que pode beneficiar de um incentivo total máximo de 7.500 euros por edifício unifamiliar ou fração autónoma.

Contudo, existe uma comparticipação e um limite máximo de despesas elegíveis por tipologia a ter em consideração. No caso da substituição de janelas não eficientes por janelas eficientes, de classe energética igual a A+, a comparticipação é de 85% e o valor máximo de despesas elegíveis é de 2.000 euros. No entanto, o valor máximo das despesas elegíveis pode ser majorado para os 2.200 euros, quando:

  • – Mora num edifício localizado fora dos distritos de Lisboa e Porto. Neste caso tem direito à majoração de 10%;
  • – E se a sua fração autónoma integra uma candidatura ao Programa de Apoio a Condomínios Residenciais, sendo, neste caso, a majoração também de 10%. Esta majoração pode ser acumulada com a anterior.

As condições deste programa podem ser consultadas na página do Fundo Ambiental e as candidaturas da primeira fase estão abertas até às 17h59 do dia 31 de outubro de 2023.

FONTE: DOUTOR FINANÇAS

Tem uma caldeira antiga? Vai poder substitui-la com um apoio que cobre 77% dos custos

Estão abertas as candidaturas aos pedidos de apoio para a substituição de caldeiras de gás natural anteriores a 2015. A campanha Troca de Caldeiras promovida pela Floene, Portgás e Sonorgás permite os clientes fazerem a substituição deste equipamento, por uma nova caldeira, mais eficiente, com uma comparticipação de cerca de 77%.

As entidades asseguram que a troca por uma caldeira mais eficiente permitirá uma “importante” poupança da fatura anual de energia, para o mesmo nível de utilização, e ainda uma redução das emissões dos gases de combustão, “trazendo, assim, importantes benefícios económicos e ambientais”, lê-se no comunicado divulgado esta segunda-feira.

A campanha é destinada a todos os clientes ativos de gás natural, com uma tarifa contratada superior ou igual ao segundo escalão em baixa pressão e com caldeiras anteriores a 26 de setembro 2015, independentemente do seu comercializador de gás. Os candidatos podem apresentar mais do que um pedido de inscrição, desde que os mesmos visem diferentes caldeiras.

Entre os campos obrigatórios na plataforma de inscrição, o cliente deve efetuar o carregamento de, pelo menos, uma fotografia da parte da frente da caldeira que pretende substituir, na qual seja possível visualizar o respetivo número de série; e efetuar o carregamento da última fatura completa relativa ao fornecimento de gás natural. A campanha termina a 30 de maio de 2024 e está limitada a um total de 942 substituições de caldeiras em todo o país.

Esta iniciativa decorre no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), promovido pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que apoia projetos que contribuam para uma maior eficiência energética, tendo sido criada de forma conjunta por todos os Operadores de Rede de Distribuição de Gás Natural em Portugal (ORDs) – Grupo Floene, Portgás e Sonorgás, e que tem a Floene Lisboagás como promotora.

As caldeiras estão presentes em quase um quinto das habitações em Portugal, segundo o Inquérito ao Consumo de Energia no Setor Doméstico do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicado em 2020, destinando-se ao aquecimento de águas sanitárias e aquecimento central.

FONTE: Capital Verde

INVESTIMENTO C13-I01: PROGRAMA DE APOIO A EDIFÍCIOS MAIS SUSTENTÁVEIS

O Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023 (1.º AVISO) está aberto desde 18 de julho de 2023 até às 17:59 h do dia 31 de outubro de 2023, ou até à data em que seja previsível esgotar a dotação prevista, consoante o que ocorra primeiro.

Consulte o AAC do Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023 (1.º AVISO) (consulte aqui)

Informamos que a partir de dia 16 de agosto de 2023, vai estar disponível a plataforma para a apresentação das candidaturas ao presente Aviso.

O Fundo Ambiental disponibilizará na sua página informação referente ao Aviso, sempre que tal se justifique.

ENQUADRAMENTO

O presente Aviso de Abertura de Concurso (AAC) enquadra-se no Regulamento (UE) n.º 2021/241, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de fevereiro de 2021, e estabelece as regras de atribuição de financiamento do programa «Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis» no âmbito do investimento TC- C13-i01 – Eficiência Energética em Edifícios Residenciais da Componente C13 – “Eficiência Energética em Edifícios” do Plano de Recuperação e Resiliência, nos termos da Decisão de Execução do Conselho, COM(2021) 321, de 6 de julho, que aprova o PRR para Portugal.

Reabilitar e tornar os edifícios energeticamente mais eficientes potencia o alcance de múltiplos objetivos, designadamente, a melhoria dos níveis de conforto para os seus utilizadores, a melhoria da qualidade do ar interior, o benefício para a saúde, a extensão da vida útil dos edifícios, o aumento da sua resiliência, a redução da fatura e da dependência energética do país, bem como a redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE). 

OBJETIVOS

O Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023 tem como objetivo o financiamento de medidas que promovam a reabilitação, a descarbonização, a eficiência energética, a eficiência hídrica e a economia circular, contribuindo para a melhoria do desempenho energético e ambiental dos edifícios e para as referidas metas. Em concreto, pretende -se que as medidas a apoiar possam conduzir, em média, a pelo menos 30% de redução do consumo de energia primária nos edifícios intervencionados. 

Face aos resultados obtidos na segunda fase do Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis, os principais desafios do Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023 colocam-se ao nível da diversificação geográfica dos investimentos, da implementação de medidas em edifícios multifamiliares e da implementação de medidas passivas (reabilitação térmica das envolventes opacas e envidraçadas). No Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023 implementa-se um sistema de majorações que pretendem responder a estes desafios.

ÂMBITO GEOGRÁFICO E SETORIAL

O Programa de incentivos abrange edifícios de habitação existentes, unifamiliares, bem como frações autónomas de edifícios multifamiliares licenciados para habitação até 31 de dezembro de 2006, inclusive.

Excetuam-se do disposto no número anterior as intervenções efetuadas em edifícios de habitação existentes, unifamiliares, bem frações autónomas de edifícios multifamiliares licenciados até 1 de julho de 2021 que se enquadrem nas tipologias 3, 4 e 5 dos pontos 4 e 5 deste Aviso.

O Aviso aplica-se a todo o território nacional (Continente e Regiões Autónomas da Madeira e Açores).

BENEFICIÁRIOS

São elegíveis as pessoas singulares proprietárias que residam permanentemente na habitação.

TIPOLOGIAS DE INTERVENÇÃO

O presente Aviso tem como objetivo apoiar candidaturas que podem incluir as seguintes tipologias de intervenção:

Tipologia 1)

Substituição de janelas não eficientes por janelas eficientes, de classe energética igual a «A+»; 

Tipologia 2)

Aplicação ou substituição de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos; 

Tipologia 3)

Sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e de águas quentes sanitárias (AQS) que recorram a energia renovável, de classe energética «A+» ou superior; 

Tipologia 4)

Instalação de sistemas fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para autoconsumo com ou sem armazenamento; 

Tipologia 5)

Intervenções que visem a eficiência hídrica.

FINANCIAMENTO: NATUREZA, DOTAÇÃO E TAXAS DE COMPARTICIPAÇÃO

A dotação global deste Aviso é de 30 milhões de euros (trinta milhões de euros).

O presente Aviso tem como objetivo apoiar candidaturas que incidam sobre as tipologias de intervenção listadas anteriormente, tendo em conta a comparticipação e o limite máximo de despesas elegíveis por tipologia de intervenção previstas na tabela seguinte:

TipologiaTipologia de intervençãoTaxa de comparticipaçãoLimite (em €)Limite (€) com majoração face à localização geográfica (10%)
e/ou condomínios (10%)
1Substituição de janelas não eficientes por janelas eficientes, de classe energética igual a “A+”85%2 000€2 200€
2Aplicação ou substituição de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos, recorrendo a materiais de base natural (ecomateriais), que incorporem materiais reciclados ou recorrendo a outros materiais:
2.1aCoberturas e/ou pavimentos recorrendo a isolamentos de base natural (ecomateriais) ou que incorporem materiais reciclados85%4 000€4 400€
2.1bCoberturas e/ou pavimentos recorrendo a isolamentos de outros materiais65%4 000€
4 400€
2.2aParedes recorrendo a isolamentos de base natural (ecomateriais) ou que incorporem materiais reciclados85%4 750€5 225€
2.2bParedes recorrendo a isolamentos de outros materiais65%4 750€5 225€
3Sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e/ou de águas quentes sanitárias (AQS), que recorram a energia renovável, de classe energética “A+” ou superior, designadamente:
3.1Bombas de calor85%2 000€2 200€
3.2Sistemas solares térmicos85%2 000€2 200€
3.3Caldeiras e recuperadores a biomassa 85%1 500€1 650€
4Instalação de sistemas fotovoltaicos ou de outros equipamentos de fonte de energia renovável para a produção de energia elétrica para autoconsumo:
4.1Sem inclusão de sistemas de armazenamento de energia85%1 000€1 100€
4.2Com a inclusão de sistemas de armazenamento de energia85%3 000€3 300€
5Intervenções que visem a eficiência hídrica por via de:
5.1Substituição de dispositivos de uso de água na habitação por outros mais eficientes e/ou instalação de soluções que permitam a monitorização e controlo inteligente de consumos de água 85%500€550€
5.2Instalação de sistemas de aproveitamento de águas pluviais 85%1 500€1 650€

Os instaladores e, sempre que aplicável, os fabricantes ou fornecedores das soluções apoiadas pelo presente Aviso, quer sejam empresas ou técnicos em nome individual, devem possuir alvará, certificado, declaração ou outro documento aplicável que os habilite a proceder à intervenção em causa e estar inscritos nas plataformas existentes para as seguintes tipologias

Tipologia(s)PlataformaURL
1 – Janelas eficientes (empresas) de intervenção:CLASSE+ (para fabricantes das janelas) www.classemais.pt 
1 – Janelas eficientes (empresas)Portal casA+ > Diretório (para empresas instaladoras) (*)https://portalcasamais.pt/ 
2 – Isolamento térmico (empresas)Portal “Casa Eficiente 2020”
Portal casA+
https://casaeficiente2020.pt
https://portalcasamais.pt/
3.1 – Bombas de calor (empresas e técnicos)APA > Avaliação e gestão ambiental > Certificação > Gases Fluorados > Listagens de Certificados e Atestados Emitidoshttps://apambiente.pt/avaliacao-e-gestao-ambiental/listagens-de-certificados-e-atestados-emitidos
3.2. / 3.3. / 5 (empresas)
Portal casA+ > Diretório
https://portalcasamais.pt/
4 – Solar fotovoltaico (técnicos)Portal aplicacional da DGEG > Consulta pública de técnicos responsáveishttps://apps.dgeg.gov.pt/DGEG/

(*) Se a empresa for apenas instaladora das janelas (ou seja, as janelas que a empresa instala já vêm com etiqueta CLASSE+ emitida por um fabricante aderente ao CLASSE+) e não for aderente ao CLASSE+, então a empresa deve estar inscrita no diretório do Portal casA+ (https://portalcasamais.pt/)

MODO DE APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA

As candidaturas são apresentadas através do preenchimento do formulário disponível nesta página.

Clique aqui para aceder ao formulário: PLATAFORMA DISPONÍVEL A PARTIR DE DIA 16 DE AGOSTO DE 2023

ESCLARECIMENTOS COMPLEMENTARES

Para a prestação de qualquer esclarecimento adicional, contacte o e-Balcão (disponível brevemente).

INFORMAÇÃO

Caso tenha credenciais de acesso a outros apoios do Fundo Ambiental (com exceção do Aviso PAE+S II), para aceder ao formulário de candidatura do PAE+S 2023 (1.º Aviso) terá de efetuar um novo registo (link indisponível). Após efetuar o registo, deverá manter na sua posse as credenciais de acesso, para consultar o estado da sua candidatura sempre que necessário, na Plataforma do Fundo Ambiental.

Relembramos que caso tenha credenciais de acesso ao antigo Aviso PAE+S II, poderá utilizar os mesmos dados de acesso, para submeter a sua candidatura ao Aviso PAE+S 2023.

A comunicação é feita exclusivamente através do e-Balcão. Apenas os emails enviados via e-Balcão serão respondidos.

FONTE: FUNDO AMBIENTAL

Multinacional alemã inicia construção de central fotovoltaica em Coimbra

Multinacional alemã inicia construção de central fotovoltaica em Coimbra

A central fotovoltaica em Coimbra terá capacidade para produzir anualmente mais de 71 gigawatt de energia limpa, suficiente para abastecer 21 mil casas.

Uma multinacional alemã iniciou, a 9 de maio, a construção de uma central fotovoltaica, em Coimbra, com capacidade para produzir anualmente mais de 71 gigawatt de energia limpa, suficiente para abastecer 21 mil casas.

Trata-se da Central Solar Fotovoltaica de Barcos, localizada na freguesia de Cernache, que vai ser construída pela Aquila Clean Energy, a plataforma de energias renováveis da Aquila Capital na Europa, que desenvolve e opera projetos de energias renováveis na área da energia solar e eólica.

“A nossa ambição é desempenhar um papel fundamental na transição energética de Portugal e acelerar a descarbonização da economia de uma forma sustentável. Por isso, este projeto é um novo passo na criação deste impacto ambiental e social positivo que queremos ter nas regiões onde operamos.”

Manuel Fonseca e Silva
Aquila Clean Energy em Portugal

central solar, com funcionamento previsto para 2024, “vai aumentar a capacidade de geração de energia verde no concelho de Coimbra e vai evitar a emissão de um total de 57 mil toneladas de CO2 todos os anos, graças a uma produção de 71 GWh de energia renovável por ano”, referiu a empresa em comunicado enviado à agência Lusa.

A nossa ambição é desempenhar um papel fundamental na transição energética de Portugal e acelerar a descarbonização da economia de uma forma sustentável. Por isso, este projeto é um novo passo na criação deste impacto ambiental e social positivo que queremos ter nas regiões onde operamos”, frisou Manuel Fonseca e Silva, da Aquila Clean Energy em Portugal, citado no comunicado.

Segundo o responsável de desenvolvimento e construção, a missão da empresa na central de Barcos “é ainda composta pela preservação da biodiversidade e do património local, características que distinguem a operação e naturalmente pela criação de empregos verdes que esta nova central solar vai impulsionar”.

“Este projeto terá ainda uma componente de preservação do património local, através da conservação de abrigos de pastores existentes na área de implantação da central, e será garantida uma monitorização intensiva da biodiversidade existente, procurando dessa forma diminuir o impacto desta estrutura”.

Aquila Clean Energy gere atualmente uma carteira de cerca de 900MW (Megawatt) em Portugal, em projetos de energia solar fotovoltaica, “tanto em fase de desenvolvimento, como já em operação”.

Esta empresa desenvolve, constrói e opera centrais solares, eólicas e hidroelétricas e está ligada a equipamentos de armazenamento de energia. Ainda este ano, prevê iniciar a construção de mais cinco centrais solares em Portugal, com uma potência combinada de 330 MW.

FONTE: Capital Verde

Plataforma de compras conjuntas de gás arrancou a 25 de abril

Plataforma de compras conjuntas de gás arrancou a 25 de abril

A expectativa é que os preços do gás negociados na plataforma não sejam significativamente diferentes dos negociados no restante mercado, mas que esta promova um preço adequado pela transparência.

Desde o dia 25 de abril que as empresas europeias já têm uma alternativa para se abastecerem de gás: a plataforma europeia de compras conjuntas, que tem vindo a ser apelidada pelos meios de comunicação espanhóis como o “Tinder” do gás – o lugar virtual que vai promover o encontro entre compradores e vendedores desta matéria-prima.

A ideia é haver mais uma ferramenta para que as empresas se possam salvaguardar da escassez e elevados preços do gás que assombram o Velho Continente, desde que foram quebrados os laços com o seu grande fornecedor, a Rússia, depois da invasão da Ucrânia.

A Comissão Europeia esteve, na passado mês, a mostrar esta plataforma aos interessados em Portugal. Estiveram presentes empresas, associações empresariais e entidades governativas. A Comissão tem-se dedicado a divulgar e a informar sobre esta alternativa um pouco por toda a Europa e, assim que passe a estar ativa, irá monitorizar o seu funcionamento. O desenvolvimento e operação da plataforma ficou nas mãos da empresa alemã Prisma.

A adesão à plataforma é voluntária e quem se inscreve são as empresas que são compradoras de gás, as que o fornecem e outras que estejam habilitadas a tratar do transporte. No entanto, existe um objetivo mínimo de volume de gás que deve ser contratado por esta via, por país: as empresas de cada Estado-membro devem, em conjunto, abastecer-se de um volume de gás equivalente a 15% da obrigação de armazenamento do seu país. Há países que estão a determinar, por empresa, a quantidade que esperam que estas contratem na plataforma. Outros estão a deixar ao critério às empresas, esperando que a iniciativa seja suficiente para atingir o patamar desejado, explicam as mesmas fontes europeias.

A expectativa é que os preços do gás negociados na plataforma não sejam significativamente diferentes dos negociados no restante mercado. O benefício, em termos de preço, pode estar antes na transparência acrescida que a plataforma oferece: a regra é que o gás que é contratado aos fornecedores é vendido aos consumidores ao preço a que foi adquirido. E, claro, é uma porta aberta para uma relação mais direta entre grandes consumidores e fornecedores, podendo assim evitar taxas de intermediários. Outra expectativa é que a negociação nesta plataforma possa influenciar positivamente a que acontece no restante mercado, servindo de alguma forma de referência.

Esta terça-feira, existiam 40 empresas, em toda a Europa, inscritas na plataforma. Ao Eco/Capital Verde, a Endesa confirmou ter estado na reunião na qual a Comissão apresentou a plataforma, também esta semana, mas em Madrid, sem revelar se já estava inscrita. No total, devem ser colocados na plataforma pelo menos cerca de 12 mil milhões de metros cúbicos de gás até ao final de 2023, que comparam com um mercado de 330 mil milhões de metros cúbicos, que se estima que seja a procura total deste ano na União Europeia.

Como funciona?

O primeiro passo é o registo. Devem registar-se na plataforma tanto os compradores e fornecedores de gás como empresas de logística.

Depois, será colocada a procura, ou seja, as quantidades que os compradores querem adquirir neste mercado – apesar de existir um patamar mínimo, não há um máximo. Vai haver uma janela de cinco dias, para as empresas que já estão registadas colocarem a procura para os próximos 12 meses consecutivos, e podem-no fazer escolhendo os meses e localizações mais convenientes, entre as disponíveis.

Concluídos os cinco dias de colocação da procura, esta é agregadae é a vez de os fornecedores de gás avançarem com as respetivas ofertas. Vai-se colmatando a procura começando pela oferta mais barata, e seguindo por ordem crescente até satisfazer toda a procura, para cada localização e para cada mês. É assim que se chega a um preço médio, igual para todos os compradores, e começa o “match”: ambas as partes, comprador e fornecedor, recebem os respetivos contactos. A partir daí, são livres de dar o rumo que bem entenderem a esta nova relação. Podem assinar ou não contrato, e podem negociar detalhes como o prazo.

Tenha existido um final feliz ou não, há lugar a novas oportunidades, e portanto o ciclo repete-se a cada dois meses. Depois da vaga de abril, em junho poderá ser colocada nova procura, e seguidamente nova oferta. Será assim até ao final de 2023, já que, sendo esta plataforma um mecanismo temporário, não deverá manter-se aberta a ofertas no ano que vem. Podem, sim, subsistir contactos decorrentes do match de 2023, dado que a procura colocada pode dizer respeito a um horizonte de até 12 meses. Isto prolongaria o dinamismo, mesmo sem a abertura de novas vagas, no limite, até ao final de 2024.

Fontes europeias indicam que, se for para esta ferramenta “sobreviver” além de 2023, terá de ser identificado o propósito e muito provavelmente terá de ser redesenhada. Tal como está, provavelmente não irá funcionar em paralelo com o mercado.

Empresas mais pequenas têm modelos próprios

Empresas mais pequenas, que necessitam de se abastecer em menores quantidades e podem não ter experiência a negociar gás diretamente com os produtores, podem participar na plataforma através de modelos alternativos.

Uma hipótese é firmar um contrato com o chamado “comprador central”, este sim inscrito na plataforma, e que servirá de agregador de oferta e fica encarregue da negociação com os produtores, de fechar contrato com os mesmos, e da logística. Ou, se o problema for apenas logístico, as empresas podem inscrever-se na plataforma, tratar dos contratos diretamente com os fornecedores, mas contratar em paralelo o chamado “agente em representação”, ao qual pagam uma taxa para que este se responsabilize pelo transporte ou armazenamento do gás.

Até terça-feira estavam registadas 13 empresas como compradores centrais e/ou agentes de representação (as empresas podem acumular estes dois papéis), e uma delas era ibérica, indicam fontes europeias, sem precisar nomes. Estas empresas deverão, contudo, estar listadas em breve publicamente, para que os compradores centrais possam ser contactados pelas empresas que estejam interessadas em comprar através destes.

FONTE: Capital Verde

Revisão “profunda” no vale eficiência. Valor pode duplicar ou triplicar.

Revisão “profunda” no vale eficiência. Valor pode duplicar ou triplicar.

“Vamos juntar pelo menos dois vales, eventualmente três” para que o apoio permita intervenções “transformadoras”, disse a secretária de Estado da Energia.

A secretária de Estado da Energia e Clima afirmou que o Governo está a realizar uma “revisão profunda” do Vale Eficiência, tendo admitido que o valor unitário atual é “muito baixo”.

“Temos perfeita consciência de que o valor unitário não permite as intervenções adequadas à efetiva redução das situações de pobreza energética e, portanto, vamos juntar pelo menos dois vales, eventualmente três, ou seja, assegurar que, de facto, o apoio tem a dimensão de que necessita para se materializar em intervenções que são transformadoras e impactantes”, afirmou Ana Fontoura Gouveia na Comissão de Ambiente e Energia, no parlamento.

O requerimento do PSD para a realização da audição abordava os “atrasos e inércia no combate à pobreza energética”, fatores que a secretária de Estado reconheceu e que disse que a revisão ao programa também os pretende corrigir.

Ana Fontoura Gouveia registou que o valor “muito baixo de cada vale” não impede apenas as intervenções adequadas, como “torna o programa pouco atrativo para os fornecedores” num momento de procura elevada.

Não só estamos a aumentar o valor do apoio, como estamos a otimizar os procedimentos de pagamento por forma a diminuir os prazos de pagamento, que é também uma queixa que ouvimos por parte dos fornecedores na primeira edição do Vale Eficiência”, disse a governante.

As correções para um segundo procedimento concursal foram anunciadas no âmbito de uma “revisão profunda” que o executivo está a fazer no programa, baseando-se nos “não tão bons resultados da primeira edição”.

A comunicação deste programa foi também um problema levantado pelos deputados da comissão, uma situação que a secretária de Estado quer que seja corrigida com esta nova formulação.

“Estamos a trabalhar na melhoria das fontes de informação e referi também a importância dessas mesmas fontes para aquilo que é o sucesso das políticas públicas que estamos a desenhar”, afirmou.

O novo concurso, que deverá ser lançado ainda no primeiro semestre do ano, deverá consagrar novos elementos, como a existência de assistência técnica especializada que permitirá aos beneficiários identificar as medidas mais adequadas à sua situação, a inclusão de potenciais beneficiários que residam em alojamentos arrendados e a criação de incentivos para intervenções mais profundas.

“Vamos lançar avisos que permitem intervenções não apenas num andar, mas em todo o prédio e também apostar em soluções de isolamento que são verdadeiramente impactantes naquilo que é depois a eficiência energética dos edifícios em que se inserem”, detalhou a secretária de Estado.

De acordo com o relatório de 2022 da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (CNA-PRR) divulgado em fevereiro, o programa Vale Eficiência, para combater a pobreza energética das habitações, apenas atribuiu 11% dos incentivos previstos até final de 2022, estando “muito aquém” das metas definidas no PRR.

Lançado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cada “Vale Eficiência” tem um valor de 1.300 euros + IVA, montante pago a 100% pelo programa, que dispõe de uma dotação total de 162 milhões de euros até 2025.

FONTE: Capital Verde

AMBICERT acompanha a construção da rede e ramais de distribuição de gás natural, em Melgaço

A AMBICERT está a acompanhar e a certificar os trabalhos de instalação de rede e ramais de distribuição de gás natural no concelho de Melgaço com o objetivo de garantir a conformidade e a segurança em todo o processo. A instalação de redes de distribuição de gás natural é um trabalho complexo que requer especialização técnica para garantir que todas as etapas são realizadas de acordo com as normas e regulamentos técnicos aplicáveis.

FUNDO AMBIENTAL: Programa de Apoio a Condomínios Residenciais

O fundo ambiental lançou no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) o programa de apoio a condomínios residenciais, uma excelente opção para melhorar a eficiência energética, nomeadamente no isolamento térmico dos edifícios.

Programa de Apoio a Condomínios Residenciais

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), designadamente do investimento TC-C13-i01 – Eficiência energética em edifícios residenciais, incluído na Componente 13 – “Eficiência Energética em Edifícios”, e em complemento a outras iniciativas já lançadas, designadamente o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis e o Programa Vale Eficiência, é agora aberto um Aviso de Concurso que incide em Condomínios Residenciais.

O Programa de Apoio a Condomínios Residenciais tem como objetivo o financiamento de medidas de eficiência energética que promovam:

  • A melhoria do conforto térmico dos edifícios residenciais;
  • A redução da fatura energética;
  • A renovação do parque habitacional existente.

Em concreto, pretende-se com este Programa promover a adoção de medidas de isolamento térmico das fachadas, coberturas e pavimentos, as quais apresentam maior potencial de eficiência energética e poupança de energia em edifícios.

Âmbito Geográfico e Setorial

O Programa abrange edifícios de habitação existentes multifamiliares, em regime de propriedade total com andares ou divisões suscetíveis de utilização independente ou em regime de propriedade horizontal, licenciados para habitação até 31 de dezembro de 2006, inclusive, em todo o território nacional.

Beneficiários

Para os efeitos do presente AAC, são elegíveis Condomínios Residenciais e os proprietários em nome individual no caso de edifícios em propriedade total (número 2 do Aviso).

Os beneficiários são representados neste Aviso pelos responsáveis pela administração e gestão do Condomínio ou pelos proprietários em nome individual, no caso de edifícios em propriedade total objeto da candidatura.

Tipologias de intervenção apoiadas

Na tabela seguinte (número 5.8 do Aviso) são apresentadas, por tipologia de intervenção, as comparticipações e os limites máximos das despesas elegíveis suportados pelo Fundo Ambiental (FA):

Notas: 1. São as frações autónomas de habitação que se encontrem em contacto com as soluções de isolamento propostas e que cujas intervenções resultem na melhoria do desempenho energético. 2. Coberturas e/ou Pavimentos em contacto com o exterior e/ou espaços não úteis.

Financiamento

O prazo para apresentação das candidaturas ao incentivo decorre desde o dia 4 de abril até às 17.59 h do dia 28 de dezembro de 2023 ou até à data em que seja previsível esgotar a dotação prevista, 12.000.000,00 €.

Cada beneficiário está limitado a um apoio total máximo de 150.000€ (cento e cinquenta mil euros).

O Acompanhamento Técnico beneficia de um apoio de 400€ (quatrocentos euros) por candidatura (número 4.3 do Aviso).

A certificação energética prevista no número 4.4 do Aviso tem um apoio máximo de 125€ (cento e vinte e cinco euros) por fração autónoma de habitação.

Apresentação de candidaturas

O prazo para apresentação das candidaturas ao incentivo decorre desde o dia 4 de abril até às 17.59 h do dia 28 de dezembro de 2023 ou até à data em que seja previsível esgotar a dotação prevista.

As candidaturas são apresentadas através do preenchimento do formulário disponível no site do Fundo Ambiental dedicado ao presente programa.

Fonte: FUNDO AMBIENTAL